Júlio de Castilhos representava a defesa do regime republicano durante a Revolução Federalista. |
Em 1891, a renúncia de Deodoro da Fonseca ao cargo de presidente fez com que Floriano Peixoto assumisse o governo brasileiro. Ao chegar ao posto, o novo presidente se preocupou em estabelecer alianças que pudessem oferecer sustentação à sua administração. Dessa forma, adotou medidas de natureza popular entre as quais podemos destacar a redução do valor dos alugueis, a regulação do preço de alguns gêneros alimentícios e a isenção do imposto sobre a carne.
Ainda assim, o presidente teve que enfrentar a oposição de alguns militares que não reconheciam a legitimidade do novo mandatário. Utilizando a constituição como argumento, estes generais diziam que uma nova eleição deveria ser realizada, já que Deodoro da Fonseca renunciou a presidência antes de ultrapassar a metade do mandato. Em contrapartida, Floriano alegava que essa lei não se aplicava ao seu mandato, que fora determinado por meio do voto indireto.
Não se limitando à capital do país, essa discórdia sobre a legitimidade do mandato presidencial acabou despertando uma grande revolta no Rio Grande do Sul. De um lado, os republicanos, defensores do presidente, eram liderados pelo governador estadual Júlio de Castilhos. Do outro, os federalistas, representados por Gaspar Oliveira Martins, acreditavam que a natureza centralizadora da República da Espada deveria ser substituída pelo regime parlamentarista.
O desacordo entre estas duas lideranças acabou fomentando um violento conflito civil que teve de ser amparado pelo governo central. Apoiando a Júlio de Castilhos, o presidente Floriano Peixoto enviou tropas que pudessem colocar um fim naquele levante que ameaçava a preservação do novo regime. Não se limitando ao território rio-grandense, a revolta também se desenvolveu nos Estados do Paraná e Santa Catarina, e chegou a atingir o Uruguai.
Pouco tempo após a eclosão do levante na região sul, outra revolta no Rio de Janeiro, a Segunda Revolta da Armada, estendeu o fôlego dos opositores de Floriano Peixoto. Na medida em que avança em outros estados, os federalistas organizaram um plano no qual uniriam suas forças ao militares da região sudeste. Apesar do novo apoio, os revolucionários sulistas não conseguiram superar as forças oficiais lideradas por Gomes Carneiro. Em 1895, a assinatura de um acordo deu fim àquela conturbação.
Ainda assim, o presidente teve que enfrentar a oposição de alguns militares que não reconheciam a legitimidade do novo mandatário. Utilizando a constituição como argumento, estes generais diziam que uma nova eleição deveria ser realizada, já que Deodoro da Fonseca renunciou a presidência antes de ultrapassar a metade do mandato. Em contrapartida, Floriano alegava que essa lei não se aplicava ao seu mandato, que fora determinado por meio do voto indireto.
Não se limitando à capital do país, essa discórdia sobre a legitimidade do mandato presidencial acabou despertando uma grande revolta no Rio Grande do Sul. De um lado, os republicanos, defensores do presidente, eram liderados pelo governador estadual Júlio de Castilhos. Do outro, os federalistas, representados por Gaspar Oliveira Martins, acreditavam que a natureza centralizadora da República da Espada deveria ser substituída pelo regime parlamentarista.
O desacordo entre estas duas lideranças acabou fomentando um violento conflito civil que teve de ser amparado pelo governo central. Apoiando a Júlio de Castilhos, o presidente Floriano Peixoto enviou tropas que pudessem colocar um fim naquele levante que ameaçava a preservação do novo regime. Não se limitando ao território rio-grandense, a revolta também se desenvolveu nos Estados do Paraná e Santa Catarina, e chegou a atingir o Uruguai.
Pouco tempo após a eclosão do levante na região sul, outra revolta no Rio de Janeiro, a Segunda Revolta da Armada, estendeu o fôlego dos opositores de Floriano Peixoto. Na medida em que avança em outros estados, os federalistas organizaram um plano no qual uniriam suas forças ao militares da região sudeste. Apesar do novo apoio, os revolucionários sulistas não conseguiram superar as forças oficiais lideradas por Gomes Carneiro. Em 1895, a assinatura de um acordo deu fim àquela conturbação.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
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