Saúde
As primeiras viagens programadas com objetivo de buscar curas e bem-estar físico foram realizadas pelas civilizações grega, romana e árabe, que partiam à procura de águas medicinais. No século XIX, o volume de deslocamentos para tratamento em estâncias hidrotermais era tão grande que tornou essa prática um novo segmento do turismo, o turismo de saúde.
Hoje, os avanços tecnológicos e a evolução do conceito de saúde ampliaram as possibilidades de tratamento, o que faz com que esse segmento cresça a cada dia, tanto no Brasil como no exterior.
São atividades turísticas que usam serviços para fins médicos, terapêuticos e estéticos, como o turismo hidrotermal, o turismo de bem-estar e o turismo de águas.
A escolha do destino é determinada de acordo com os serviços e as estruturas oferecidos por cada lugar - desde equipamentos próprios da área de saúde (hospitais, clínicas, consultórios) até os considerados turísticos, como spas, balneários e estâncias - e também de acordo com as condições e os elementos com propriedades terapêuticas (clima, água, terra, ar) que cada destino oferece.
Os destinos que possuem águas termais atendem tanto pacientes que buscam a cura quanto os que procuram a prevenção e o bem-estar. A primeira estância hidrotermal do Brasil foi Caldas da Imperatriz, em Santa Catarina, criada em 1813. Hoje, o termalismo, ou terapia em águas minerais, é praticado em várias partes do país, como nos municípios que compõem os circuitos paulista e mineiro das águas. Nesse segmento, o turista não viaja sozinho e sua permanência costuma ser de, no mínimo, dez dias.
Ainda são poucos os dados oficiais em relação ao número de turistas que vêm ao Brasil por motivo de saúde. Mas dados da Embratur revelam que, em 2004, 0,6% dos turistas que entraram no país declarou ser por motivo de saúde. No ano seguinte, esse número foi para 48,6 mil turistas, ou 0,9% do total de visitantes.
Fonte:
Ministério do Turismo
Ministério do Turismo
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